Atenção
FecharArtigo Científico | Geologia | Português | 11/01/2006
Autores: João Carlos Ribeiro Monteiro da Silva, Valdir Costa e Silva
Palavras-chave: blast, damage., dano, desmonte, explosives, explosivos, mina subterrânea, underground mine, vibração, vibration
Resumo: A ação das ondas de choque de detonações realizadas para a abertura de galerias subterrâneas induz danos ao maciço rochoso remanescente. Esse trabalho tem por objetivo avaliar a extensão desses danos, aplicando uma metodologia baseada no modelo de Holmberg e Persson, ao caso da mina subterrânea de Agalmatolito da LAMIL em Pará de Minas, MG. A partir de medidas de velocidade de partícula e das velocidades de propagação da onda primária, determinaram-se limites de vibração, acima dos quais são esperados danos. Utilizando a equação de atenuação das vibrações no campo próximo, desenvolvida para o local, calcularam-se os raios de duas zonas de dano em torno de duas classes de maciço: 0,24 m (raio de dano crítico) e 1,64 m (raio de dano mínimo) para o Metariolito; e 1,29 m e 1,59 m, respectivamente, para o Agalmatolito. Confrontando-se os resultados obtidos com aqueles constantes na literatura, verificou-se consistência com os valores encontrados para rochas semelhantes. Uma comparação da posição efetiva da superfície escavada com aquela prevista pelo modelo apresentou um erro de estimativa médio de 0,06 m.
Abstract: The effect of shock waves from blasts in underground openings, induces damage in the adjacent rock-mass. This paper has the objective to evaluate the extension of this damage, applying a Holmberg and Persson's model-based methodology to the case of LAMIL Agalmatolite underground mine in Pará de Minas. Monitoring vibration particle velocities and P-wave propagation velocities, vibration limits were determined, above which, damage is expected to occur. Using the local near field scaled weight law, two radii of the damage zones around two classes of rock-mass were calculated: 0,24 m (critical damage radius) and 1,64 m (minimum damage radius) for Metarhyolite; and 1,29 m and 1,59 m, respectively, for Agalmatolite. Facing measured data with existing literature showed consistency with the values found for similar rocks. A comparison of the surveyed position of the excavated surface with that predicted by the model indicated an estimated medium error of 0,06 m.