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FecharArtigo Científico | Moagem | Português | 31/12/2001
Autores: L. M. Tavares
Palavras-chave: efficiency, eficiência, energia, energy, fragmentação, fragmentation, grinding, moagem
Resumo: Existe muita controvérsia na literatura sobre a eficiência energética da moagem, com valores entre 0,1% e 20% tendo sido reportados. Essa enorme variação se deve, principalmente, às diferentes formas usadas no cálculo da energia mínima necessária na cominuição. A fim de definir realisticamente a eficiência da moagem, é necessário estabelecer um processo ideal de cominuição. Reconhecendo que a quebra de partículas individuais representa o modo mais eficiente de cominuir materiais, visto que perdas devido ao atrito e a eventos mal sucedidos são minimizadas ou totalmente evitadas, uma metodologia que simula um processo ideal que consiste múltiplos estágios de quebra de partículas individuais seguida de classificação granulométrica, foi proposta. Essa metodologia, que permite estimar a energia mínima necessária para a cominuição de materiais, utiliza informações da quebra de partículas individuais, obtidas em ensaios com a Célula de Carga de Impacto (UFLC). Previsões da energia mínima de cominuição obtidas para uma variedade de materiais são comparadas à energia consumida em moinhos industriais, e mostraram que a eficiência energética da moagem varia de 8 a 23%, dependendo do material.
Abstract: There is great controversy in the literature on the energy efficiency of grinding, with values ranging from 0,1% to 20% being reported. This significant variation is mainly due to the different ways used to calculate the minimum energy required in size reduction. In order to define grinding efficiency in a realistic way, it is necessary to first establish what is an ideal comminiton process. Recognizing that the breakage of single particles is the most efficient mode of comminution, given that losses due to friction and unsuccessfull events are minimized or totally avoided, a method, a procedure that simulates an ideal process which consists of multiple breakage stages followed by sizing, has been proposed. This procedure, which allows estimating the minimum energy required for comminution, uses information from breakage of individual particles, obtained in experiments with the Ultrafast Load Cell (UFLC). Predictions of the minimum comminution energy are compared to the energy consumed in industrial grinding mills, which showed that the energy efficiency of grinding varies from 8 to 23%, depending on the material type.