Atenção

Fechar

Banner
Biblioteca

Artigos Técnicos

Texto Técnico | Materiais Semicondutores e Ferroelétricos | Português | 27/08/2012

Estrutura subsuperficial do Complexo Alcalino do Mendanha, Rio de Janeiro, por integração de dados geológicos e gravimétricos

Subsurface structure of the Mendanha Alkaline Complex, Rio de Janeiro, Brazil, by integration of geologic and gravimetric data

Autores: Carlos Eduardo Miranda Mota, Mauro Andrade de Sousa, Mauro Cesar Geraldes, Miguel Angelo Mane

Palavras-chave: Rochas alcalinas, Vulcão de Nova Iguaçu Complexo A

Resumo: Esse trabalho apresenta os resultados de pesquisas geológicas e gravimétricas realizadas na região do Complexo Alcalino do Mendanha. As técnicas aplicadas foram de mapeamento geológico básico 1:50.000 e gravimetria terrestre, com equipamentos LaCoste & Romberg, com controle de posicionamento por GPS diferencial. A análise integrada dos dados permitiu gerar seções e modelos gravimétricos 2,5D, estimando a geometria da suíte alcalina em subsuperfície. O Complexo Alcalino do Mendanha é constituído por rochas de composição sienítica de granulometria variá- vel, com predominância de álcali-sienitos, sienitos e rochas piroclásticas na região do “Vulcão de Nova Iguaçu” e de sienitos com nefelina, na região do Morro do Marapicu. Rochas sieníticas possuem densidade média de 2,54g/cm3 e rochas piroclásticas, 2,46g/cm3 , medidas em laboratório. Em comparação com gnaisses encaixantes (2,68g/ cm3 ), produzem anomalias gravimétricas negativas. O modelo gravimétrico da região do “Vulcão de Nova Iguaçu” ilustra uma geometria em forma de funil, formada por rochas sieníticas e uma estrutura colunar (conduto) de rochas piroclásticas. O modelo para o Morro do Marapicu apresenta uma estrutura convexa rasa, que é interpretada como continuidade do Mendanha. Com isso, o estágio de denudação atual caracteriza porção basal de câmara magmática, com exibição de conduto piroclástico e diques alimentadores.

Abstract: This paper presents the results of geologic and gravimetric surveys carried out in the area of the Mendanha Alkaline Complex. The applied techniques were: geological mapping and terrestrial gravimetric survey with LaCoste & Romberg equipment and Differential GPS position control. The integrated analysis allowed for the building of 2.5D models and cross-sections, to estimate the geometry of the alkaline suite. The Mendanha Alkaline Complex is composed of siennite rocks with variable grain-size, with predominance of alkali-siennites, siennite and pyroclastic rocks in the region of the “Nova Iguacu Volcano” and nepheline-bearing siennites in the region of Morro do Marapicu. Siennitis rocks have an average bulk density of 2.54g/cm3 and the pyroclastic rocks about 2.46g/cm3 , measured in the laboratory. In comparison with the host gneiss, with a bulk density of about 2.68g/cm3, these alkaline rocks have a negative gravimetric anomaly. The “Nova Iguacu Volcano” gravimetric model shows a funnel-like geometry of siennitic rocks with a columnar structure (conduct) of pyroclastic rocks. The Morro do Marapicu model shows a shallow convex structure and was interpreted as the continuation of Mendanha. Thereby, the current denudation stage is characterized by an eroded basal section of a magma chamber, with exposure of pyroclastic conduit and feeder dikes.

Clique aqui para ler na íntegra

REM - Revista Escola de Minas

« Voltar