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Aços & Ligas | Aços e Ferros Fundidos | Aços para Produtos Planos

07 - Chapas e tiras de aço de baixo carbono modificado

Para atender às necessidades de serviços específicos, são produzidas chapas e tira de baixo carbono, com os teores dos restantes elementos químicos presentes ligeiramente alterados. Em geral, tais aços, para serem ainda considerados aços-carbono comuns, não devem apresentar C, Mn, S e Cu acima dos seguintes teores respectivamente: 0,25%, 1,65%, 0,60% e 0,60%. Podem conter outros elementos como nitrogênio, fósforo e boro, sós ou combinados, em pequenos teores, para conferir às chapas e tiras resultantes, maior resistência mecânica, com boa trabalhabilidade e, inclusive, melhor resistência à corrosão.

Os aços C-Mn, com carbono d 0,15 a 0,25% e manganês de 1,00 a 1,50% apresentam melhor limite de fadiga, com boa ductilidade. Os componentes estampados, a partir desses materiais, podem ser temperados e revenidos, de modo a apresentar valores ligeiramente melhorados de resistência mecânica, com boa tenacidade.

O silício, como o manganês, fortalece a ferrita e é, às vezes, adicionado em teor de 0,50%, juntamente com manganês entre 1,0 e 1,5%, de modo a resultar maior resistência mecânica nas chapas e tiras laminadas a quente e a frio.

O nitrogênio pode ser adicionado entre 0,01% a 0,015% em aços de baixo carbono para produzir chapas e tiras com resistência de 28 a 35 kgf/mm2 (280 a 340 MPa), para componentes estruturais de baixo custo, para utilização em veículos e edifícios. O nitrogênio, como se sabe, é um elemento que atua como fortalecedor intersticial.

O fósforo, por seu turno, como elemento fortalecedor por solução sólida, em teores de 0,07 a 0,13%, atua como o nitrogênio.

O boro, sendo um forte formador de carbonetos e nitretos, quando adicionado nesses aços de baixo carbono, permite a substituição de aços de maior teor de carbono, e de baixo teor em liga, para chapas e tiras. Nesse caso, tais aços de baixo carbono e com boro apresentam melhores característicos de conformação a frio e as peças estampadas resultantes podem ser temperadas e revenidas para produzir a mesma dureza, com melhor tenacidade, em componentes de máquinas, grampos e peças similares.

Finalmente, o cobre melhora a resistência à corrosão atmosférica, fato já conhecido, de modo que sua presença em teores mínimos de 0,20%, permite que as peças produzidas a partir de chapas e tiras contendo esse elemento, possam ser expostas ao ambiente atmosférico.
 

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