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Para atender às necessidades de serviços específicos, são produzidas chapas e tira de baixo carbono, com os teores dos restantes elementos químicos presentes ligeiramente alterados. Em geral, tais aços, para serem ainda considerados aços-carbono comuns, não devem apresentar C, Mn, S e Cu acima dos seguintes teores respectivamente (142): 0,25%, 1,65%, 0,60% e 0,60%. Podem conter outros elementos como nitrogênio, fósforo e boro, sós ou combinados, em pequenos teores, para conferir às chapas e tiras resultantes, maior resistência mecânica, com boa trabalhabilidade e, inclusive, melhor resistência à corrosão.
Os aços C-Mn, com carbono d
O silício, como o manganês, fortalece a ferrita e é, às vezes, adicionado em teor de 0,50%, juntamente com manganês entre 1,0 e 1,5%, de modo a resultar maior resistência mecânica nas chapas e tiras laminadas a quente e a frio.
O nitrogênio pode ser adicionado entre 0,01% a 0,015% em aços de baixo carbono para produzir chapas e tiras com resistência de
O fósforo, por seu turno, como elemento fortalecedor por solução sólida, em teores de
O boro, sendo um forte formador de carbonetos e nitretos, quando adicionado nesses aços de baixo carbono, permite a substituição de aços de maior teor de carbono, e de baixo teor em liga, para chapas e tiras. Nesse caso, tais aços de baixo carbono e com boro apresentam melhores característicos de conformação a frio e as peças estampadas resultantes podem ser temperadas e revenidas para produzir a mesma dureza, com melhor tenacidade, em componentes de máquinas, grampos e peças similares.
Finalmente, o cobre melhora a resistência à corrosão atmosférica, fato já conhecido, de modo que sua presença em teores mínimos de 0,20%, permite que as peças produzidas a partir de chapas e tiras contendo esse elemento, possam ser expostas ao ambiente atmosférico.