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O ferro fundido é um material que, como se viu, apresenta pouca ou nenhuma ductilidade. Embora de razoável emprego industrial, os seus característicos de fragilidade limitam sua utilização em peças para vários e importantes setores de indústria.
Como material alternativo, desenvolveu-se um tipo de ferro fundido branco, o qual, submetido a um tratamento térmico especial – chamado maleabilização – adquire maleabilidade, ou seja, a liga adquire ductilidade e torna-se mais tenaz, característico que, aliado a boas propriedades de resistência à tração, dureza, resistência à fadiga, resistência ao desgaste e usinabilidade, permitiram abranger outras e importantes aplicações industriais.
Essa liga é o ferro fundido maleável.
Aparentemente, um processo para tornar o ferro fundido dúctil era já praticado no século XVI. Com o desenvolvimento das técnicas de produção na Europa e nos estados Unidos e com os conhecimentos científicos adquiridos no decorrer dos anos, foi possível a utilização de métodos de fabricação de alto conteúdo tecnológico e produzir peças de ferro fundido maleável dentro de rigorosas condições de controle de composição e propriedades.
O processo europeu leva a um maleável caracterizado por uma estrutura que consiste principalmente de ferrita com algum carbono remanescente no estado combinado.
O processo americano apresenta uma estrutura ferrítica uniforme com nódulos de carbono livre e apresenta, em certo sentido, propriedades melhores que o maleável produzido processo europeu.