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FecharIndiretamente, a Bethlehem possuía 9,9% da MBR através da Empreendimentos Brasileiros de Mineração S/A (EBM), empresa de capital fechado que controla a mineradora. A EBM detém 51% do capital total da MBR e é controlada pela Caemi Mineração e Metalurgia S/A que possui 70,1% do seu capital. Diretamente a Caemi possui 49% da MBR e indiretamente, via EBM, 35,8%, totalizando 84,8% da MBR.
Se comprar os 20% do capital total da Caemi que pertence aos controladores da companhia, os irmãos Guilherme e Mário Frering, a Vale passaria a ter 25% da MBR , que somados aos 5,05% adquiridos da Bethlehem lhe garantirá uma participação de 30% na mineradora mineira.
A operação de aquisição da Caemi - onde a Vale está associada a japonesa Mitsui, sócia dos controladores da Caemi com direito de preferência no negócio - está atualmente sob exame na União Européia, que verifica o risco de concentração no mercado de minério de ferro europeu. A transação não representa nenhuma interferência com a operação de compra da Caemi. 'Para este negócio não houve interferência da UE', disse uma fonte da empresa.
Ao acertar com a siderúrgica americana o pagamento da maior parte da transação em minério de ferro, a Vale teve como meta ampliar suas vendas do produto para o mercado americano. Atualmente, a maior mineradora de ferro do mundo só exporta 3% do total de suas vendas externas para os Estados Unidos. A maior fatia de suas exportações vão para os mercados da Europa e da Ásia.
O processo de substituição da diretoria executiva da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) continua em curso de forma lenta, gradual e segura. Luís Paulo Marinho Nunes , diretor de participações da companhia, será substituído por Antonio Miguel, executivo do grupo Votorantim.
Fonte: Carplace
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Publicação: 28/09/2001