Atenção
FecharTrabalhadores do Cooperminas, cooperativa carbonífera de Forquilhinha, protestaram em Criciúma, no Sul do Estado. Na quinta-feira, eles realizaram abordagens na rodovia Sebastião Toledo dos Santos, entre Criciúma e Siderópolis, parando os caminhões para verificar a carga.
Segundo os manifestantes, dois veículos furaram o bloqueio e despejaram terra na pista. Quando um manifestantes se aproximou de um dos caminhões, foi ameaçado com uma arma de fogo. Até que a pista fosse limpa e o trânsito liberado, uma fila se formou ao longo da rodovia.
A reivindicação dos trabalhadores foi por um controle maior sobre o carvão vindo do Rio Grande do Sul, que têm tirado o emprego de pessoas da região, segundo o presidente do Sindicato dos Mineiros, Jhonatan Elias.
— Vamos contratar trabalhadores aqui da nossa região, vamos movimentar a nossa economia, não a economia de outro Estado. Forquilhinha, Maracajá, ta entupido de carretas paradas trazendo carvão de outro Estado — explica Elias.
No Anel de Contorno Viário da Vila Zuleima, pelos menos vinte caminhões ficaram parados desde a quarta-feira. Os caminhões vieram de Butiá, município gaúcho distante 400 quilômetros de Criciúma, e aguardaram a liberação dos manifestantes para fazer a entrega do frete.
Para corresponder aos padrões técnicos exigidos pela Engie Tractebel, compradora do carvão, as carboníferas da região misturam o material retirado aqui com o vindo do estado vizinho. Essa é a explicação do diretor executivo do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina, Márcio José Cabral.
Fonte: Diário Catarinense
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Publicação: 05/12/2016