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Construção, Obras & Infraestrutura

Emprego na construção civil volta a cair no Grande ABC

Gabriel Russini

Após dois meses de resultados positivos, a indústria do setor de construção civil voltou a demitir na região. Em junho, 438 profissionais com carteira assinada perderam o emprego. Em relação aos 12 meses finalizados em junho, a notícia também não é boa, já que o estoque de trabalhadores do Grande ABC foi reduzido em 4.428 operários, passando de 44.673 para 40.245.

Os dados foram levantados pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), com base em dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

É importante lembrar que, nos meses de abril e maio, o setor havia apresentado saldo positivo de 67 e 189 postos de trabalho no Grande ABC.

Em junho, São Caetano foi a cidade que amargou a maior redução, com 303 baixas na construção civil, seguida por Mauá, com 75 cortes, e Diadema, com 50 dispensas. Ribeirão Pires, com nove demissões e, Rio Grande da Serra, com uma baixa. De acordo com o levantamento, Santo André não demitiu nem contratou.

Na avaliação da diretora regional do SindusCon-SP, Rosana Carnevalli, o bom desempenho de São Caetano em maio, quando foram verificadas 507 contratações, condicionou o cenário de junho. “Acredito que houve finalização de obra ou alguma readequação no quadro de funcionários. Obras em estado final costumam operar com menos gente”, justificou.

Em relação aos panoramas nacional e estadual, o cenário é basicamente o mesmo. Em junho, o Brasil registrou a eliminação de 9.675 vagas – queda de 0,39% na comparação com maio. O Estado de São Paulo segue pelo mesmo caminho, com queda de 0,69% no emprego em relação ao mês anterior. O estoque de trabalhadores foi de 679,5 mil em maio para 674,8 mil em junho, redução de 4.633 postos no setor em território paulista. Em 12 meses, são 78.375 operários a menos.

Ainda segundo Rosana, o emprego na construção civil é sempre o último a reagir porque demanda alto investimento e estabilidade econômica. “Em tempos de desemprego e insegurança na economia, ninguém vai se atrever a entrar em um financiamento longo”, explicou. 

Fonte: Diário do Grande ABC
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 17/08/2017

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