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Samarco quer demitir 1,2 mil empregados por meio de plano de incentivo voluntário

Marcelo Villela

Até o dia 29 de julho funcionários da mineradora Samarco podem aderir ao Programa de Demissões Voluntárias (PDV), já que desde o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central do estado, a empresa está com suas atividades suspensas. Na sexta-feira foi fechado o acordo com os sindicatos Metabase Mariana (Minas Gerais) e Sindimetal (Espírito Santo) para a redução do quadro de pessoal da empresa, que ainda não tem previsão de retomada de sua atividade na cidade mineira.

O programa, de acordo com a mineradora, atende sugestão dos sindicatos para minimizar os efeitos de demissões que são necessárias devido à nova realidade da mineradora. Depois de estudos sobre a retomada das operações, concluiu-se que, quando a Samarco for autorizada a retornar, ela contará com no máximo 60% da sua capacidade produtiva. Dessa forma, é preciso que a empresa faça uma redução de 1200 postos de trabalho, dos cerca de 3000 empregados das unidades em MG e ES.

A Samarco teve suas operações suspensas desde 5 de novembro último, quando houve o rompimento da barragem, que matou 19 pessoas. No período, para manter seu quadro de pessoal, a mineradora concedeu férias coletivas, licença remunerada e dois períodos de lay off. Mas sem definição sobre a data da volta da operação e a redução da sua capacidade produtiva, a empresa busca agora manter 60% de sua força de trabalho.

Entre os benefícios oferecidos pela Samarco aos que aderirem ao plano estão a concessão de 50% do salário para cada ano de trabalho, limitado a quatro salários; valor fixo equivalente a três salários, limitado a R$ 7.500;  plano de saúde por seis meses após data de demissão; e perdão do adiantamento da participação de lucro e de dívidas anteriores com o plano de saúde dos empregados.

Fonte: Estado de Minas
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Publicação: 28/06/2016

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