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Makino investe no mercado de ferramentarias

Fabricante de máquinas de alta tecnologia, a Makino Brasil está investindo para crescer no mercado de ferramentarias. “Trata-se de um mercado que está em crescimento e tem potencial enorme para utilização das nossas máquinas”, avalia Carlos Ibrahim, diretor da filial brasileira.

Para atender esse mercado que se estima contar com mais de 5 mil empresas no País, em sua maioria de micro, pequeno e médio portes, a Makino - em parceria com a Bener, sua distribuidora no Brasil - está buscando maior proximidade junto às ferramentarias. Uma das ações foi treinar e posicionar representantes e técnicos para atuar nas regiões que concentram os fabricantes de moldes e matrizes, como Caxias do Sul (RS), Joinville (SC) e o ABC paulista.

Embora bastante pulverizado, esse segmento está contribuindo para melhorar as perspectivas da Makino no mercado brasileiro em 2017. “A princípio só as ferramentarias de grande porte têm demonstrado interesse em adquirir máquinas de alta tecnologia. Nosso desafio e chegar também aos pequenos e médios fabricantes”, informa Ibrahim. “Nossa expectativa é a de que, em 2017, os negócios com as ferramentarias vão nos possibilitar desempenho superior ao obtido em 2016 em todos os nossos segmentos de atuação”.

Para apresentar as opções em seu portfólio e a sua tecnologia às ferramentarias nacionais, a empresa irá levar dois grupos de fabricantes de moldes e matrizes à Makino EUA em 2017, em maio e setembro. “Esses clientes irão conhecer nosso Tech Center em Auburn Hills, próximo a Detroit, dedicado às áreas de Die & Mold e microusinagem”, informa.

No Tech Center de Auburn Hills, um dos destaques de é uma célula robotizada - equipada com grafiteira - capaz de produzir inteiramente um molde, praticamente sem interferência humana. Esse é um detalhe importante, segundo Ibrahim, na medida que os clientes de ferramentarias, em especial a indústria automotiva, têm demandado cada vez mais que as peças saiam das máquinas exatamente iguais ao desenho 3D dos softwares de CAD.

Na avaliação de Ibrahim, as ferramentarias nacionais estão se conscientizando de que precisam investir em tecnologia para enfrentar seus concorrentes do exterior e, principalmente, se planejam exportar. “Para tanto, precisam de máquinas e equipamentos mais precisos, mais integrados e mais automatizados”.

Aeroespacial e automotivo - A Makino também tem expectativa positiva com os fornecedores do setor aeroespacial, onde já conta com base significativa de máquinas no Brasil. “Esse segmento poderia crescer ainda se ampliasse suas exportações. Capacidade e qualidade os fabricantes nacionais têm, mas a logística (para trazer peças e materiais para usinar localmente) ainda é um entrave para um desempenho melhor no exterior”.

Já no setor automotivo, especialmente entre os fabricantes de autopeças, Ibrahim avalia que novos pedidos tendem a demorar um pouco mais. Os fornecedores Tier 1, explica o diretor, ainda estão com grande capacidade ociosa. Antes de investir em novas máquinas, eles precisam preencher a capacidade atual. “Alguns só recentemente retomaram o segundo o turno e, portanto, ainda têm o terceiro turno para preencher”.

Fonte: Usinagem-Brasil
Seção: Agro, Máquinas & Equipamentos
Publicação: 17/04/2017

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